A disbiose intestinal é um desequilíbrio que pode pode causar alterações na produção de neurotransmissores e do nosso organismo como um todo

Quando falamos em disbiose intestinal estamos falando em desequilíbrio. Esse desequilíbrio acontece quando existe um número maior de bactérias ruins do que boas no intestino. Esse grupo de microrganismos que vivem no intestino é chamado de microbiota. Em condições normais, ajuda na digestão de alguns alimentos, na produção de vitaminas e protege o trato gastrointestinal.

Mas quando em desequilíbrio, essas bactérias provocam uma série de sintomas como náuseas, gases e diarreia e implicam na redução da capacidade de absorção de nutrientes e na carência de vitaminas.

Além disso, a disbiose intestinal pode causar alterações cerebrais, já que as bactérias boas do nosso intestino são responsáveis pela produção de mais de 30 neurotransmissores. Ou seja, as alterações no equilíbrio dessas bactérias pode desregular a produção desses neurotransmissores e do nosso organismo como um todo. 

Consequências da disbiose intestinal

Entre os neurotransmissores produzidos pelas bactérias boas estão o triptofano, precursor da serotonina. Cerca de 95% do triptofano produzido no nosso organismo é oriundo da microbiota intestinal. E a serotonina é responsável pela sensação de disposição, prazer e bem-estar. Nesse sentido, a deficiência da serotonina está associada a sintomas de ansiedade e depressão.

Daí a importância da medicina integrativa que é capaz de fazer uma análise mais ampla da saúde do paciente. Nessa forma de tratamento, são observados aspectos do organismo como um todo.

Em um caso de paciente com sintomas de depressão, por exemplo, é feita uma investigação do funcionamento do intestino. Em muitos casos há uma deficiência de serotonina e disbiose intestinal.

Tratamento da disbiose intestinal

Uma vez comprovada a deficiência de serotonina, a melhor saída não é exatamente uma medicação para aumentar o níveis do neurotransmissor.

“O ideal é fazer com que seu corpo produza bactérias boas que vão estimular a produção do triptofano, que é o precursor da serotonina”, explica a gastrocirurgiã e nutróloga da You Heal, Adriana Meneses, ao destacar que quanto mais fisiológico for o processo, melhor.

O tratamento mais indicado para esses casos é o acompanhamento com equipe multidisciplinar, com psicólogo, psiquiatra, nutricionista, nutrólogo e o gastroenterologista, que avalia o intestino para ter um melhor resultado. Veja aqui como ter um intestino saudável.

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