O sucesso de qualquer estratégia nutricional vai depender da análise do seu perfil. Então será que a dieta cetogênica é uma boa escolha para você?
A dieta cetogênica é um plano alimentar que aumenta a ingestão de alimentos com alto teor de gordura como carnes e queijos e diminui aqueles ricos em carboidratos.
Dessa forma, o organismo é estimulado a um estado chamado de cetose, aumentando a eficiência na conversão de gordura em energia. Mas será que a dieta cetogênica é uma boa escolha para você?
Estratégia nutricional
O sucesso de qualquer estratégia nutricional vai depender da análise do seu perfil. “É preciso pensar na individualidade de cada paciente”, explica a nutricionista esportiva, Daniele Pimenta, ao revelar que durante a consulta são avaliados os hábitos, a rotina, o estilo de vida e as opções alimentares disponíveis no seu dia a dia. “É preciso saber como o seu corpo vai reagir diante daquele plano alimentar”, observa.
A nutricionista conta que ela mesma teve uma experiência frustrada com a dieta cetogênica. Ao seguir o plano alimentar corretamente por 20 dias, ela teve um ganho de 2kg no percentual de gordura.
Dessa forma, ela concluiu que aquela não era a estratégia ideal para o seu perfil. “Isso não quer dizer que a dieta detogênica não é boa. Quer dizer que ela não é indicada para todos”, destaca Daniele, lembrando da importância de ter uma estratégia personalizada.
O ideal é uma dieta feita para você, pensando na sua rotina, necessidades, preferências alimentares e nas suas taxas do organismo. Nesse sentido, a definição é feita somente após uma avaliação da sua saúde. Porque a dieta ideal é aquela feita para te trazer resultados não somente em relação ao peso, mas também benefícios para sua saúde.
Não tenha medo de carboidratos
Os carboidratos costumam ser vistos como vilões da dieta, principalmente no caso do plano alimentar cetogênico. Mas mesmo nessa estratégia nutricional, é possível reintroduzir o carboidrato e continuar tendo progressão nos resultados. No entanto, isso também vai variar de acordo com o seu perfil.
Segundo Daniele Pimenta, alguns pacientes ligam a reintrodução do carboidrato a doces, pães e massas, mas não são exatamente esses alimentos. Geralmente, são indicadas frutas, verduras e raízes, que contém uma boa quantidade de carboidratos complexos.
“Nesse sentindo, a gente analisa o índice e a carga glicêmica desse carboidrato, percebendo as diferenças de quando a gente consome o alimento e qual a quantidade ideal por porção”, explica.
Dessa forma, não é preciso ter medo de consumir carboidrato. É simplesmente entender qual a fonte saudável, qual a origem e como encaixar no seu dia a dia.
Dependendo do horário das refeições e do objetivo do paciente, até mesmo o carboidrato que não é complexo pode ser colocado em uma dieta saudável. Ou seja, tudo vai depender do perfil do paciente e do objetivo almejado.
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