Se alguma vez você já tentou decifrar sozinho os resultados dos seus exames médicos, deve ter se perguntando como são calculados os valores de referência. Mas afinal, podemos confiar cegamente nessa métrica ou é preciso observar outros detalhes na hora de avaliar os resultados?

 

Como são calculados os valores de referência dos exames?

 Antes de mais nada, é preciso entender como são estabelecidos os valores de referência de qualquer tipo de exame. Para saber qual a faixa de normalidade de um determinado exame, são analisados os resultados de uma amostra populacional considerada saudável.

Geralmente, são pessoas de diferentes idades, raças e costumes. Do resultado dessa amostra é extraída uma média, que passa a ser considerada como valor de referência.

Essa média, no entanto, é formada por uma curva. Assim, existem aqueles valores considerados normais, mas que se encontram relativamente distantes do pico da curva, que seria a média. “Nem sempre o valor considerado normal é o mais saudável para o seu organismo”, avalia o médico do esporte, Murilo Delevedove.   

 

Valores de referência da vitamina D

Murilo explica que no caso da vitamina D, por exemplo, o valor considerado normal é de 20 a 30. A média, no entanto, não garante uma boa resposta imunológica.

 A gente sabe que para a vitamina D começar a ter um efeito benéfico, ela teria que ser de 50 a 80”, revela o médico, ao explicar que nesse nível o organismo tem maior imunidade e consegue combater infecções, por exemplo. Segundo ele, como a vitamina D está cada vez mais baixa na população, os valores médios atuais acabam dando uma falsa referência.

 

Glicemia e insulina

Por outro lado, a dosagem da glicemia, muitas vezes é feita de forma isolada, sem a avaliação da insulina. Segundo os valores de referência dos exames, abaixo de 99 é considerado normal. Mas mesmo dentro da normalidade, a taxa precisa ser avaliada em conjunto com as taxas da insulina, que faz o controle da glicemia sanguínea.

“A referência da insulina é de 2 a 25, mas é claro que para um indivíduo que tem 3 ou 4 de insulina não é a mesma coisa do paciente que tem 20, mesmo estando com uma glicemia considerada normal”, analisa.

Segundo Murilo, o pâncreas do paciente que tem menos insulina precisa trabalhar muito mais e acaba se desgastando, o que, em um determinado momento, tem como consequência a diabetes. Por isso a análise da insulina é importante para ajudar até mesmo a prever a doença.

 

Testosterona

Outro exame muito comum, que costuma causar dúvidas é o que mede a testosterona. O hormônio auxilia no ganho e preservação de massa muscular e também na liberação de neurotransmissores, dando a sensação de bem estar.

Além disso, a testosterona tem forte interferência na libido. Por outro lado, a baixa produção pode indicar estress, depressão e ser a causa de uma perda de massa muscular.

Para um homem com idade entre 25 e 55 anos, os valores de referência dos exames de testosterona é de 200 a 800. “No entanto, o indivíduo que tem 200, não tem o mesmo bem estar daquele que tem 800”, observa Murilo, ao revelar que mesmo dentro da normalidade, é interessante que alguns pacientes façam a reposição hormonal em casos específicos.

Dúvidas sobre os valores de referências dos seus exames?

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