Outubro Rosa relembrou mulheres sobre os benefícios do exame

Desde que Angelina Jolie declarou, em 2013, ter realizado um exame que apontava um risco aumentado de desenvolver câncer de mama, aumentou o interesse pelo teste genético. O exame detecta alterações no DNA que podem levar ao surgimento de tumores malignos.

O assunto voltou à tona por conta do Outubro Rosa, campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Caso Jolie

No caso da atriz, o resultado indicava uma mutação em genes especificamente relacionados ao câncer de mama, elevando em 87% a probabilidade de desenvolver a doença, o que a levou a realizar uma mastectomia bilateral preventiva (retirada de ambos os seios sem que haja a presença de nódulos cancerígenos).

Vale ressaltar, contudo, que exames como este indicam uma alteração que aumenta a predisposição ao câncer de mama, mas não constituem um diagnóstico da doença em si.

Teste genético e diagnóstico

Estima-se que entre 5 e 10% dos casos de câncer têm um forte componente hereditário, quando uma mutação transmitida de geração para geração é responsável por aumentar as chances de uma pessoa desenvolver a doença.

Os testes genéticos, no entanto, são indicados apenas quando há histórico familiar de câncer de mama em parentes próximos (irmã ou mãe, caso de Angelina) e que tenham apresentado tumores com idade inferior aos 50 anos. Em tempo: 2017, o Brasil somou 60 mil novos casos de câncer, de mama entre mulheres.

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