Conhecer sintomas, sinais e tratamentos é essencial para o cuidado da mulher nessa fase. Saiba quando pode ser importante fazer a reposição hormonal na menopausa
A menopausa é o estado em que a mulher perde a sua capacidade reprodutiva. O primeiro sintoma é, normalmente, a paralisação da menstruação, mas, por trás disso, existe uma série de acontecimentos, sintomas físicos e emocionais que precisam ser analisados por uma equipe multidisciplinar para reconhecer, por exemplo, quando é necessária a reposição hormonal na menopausa.
Os primeiros indícios de menopausa não têm idade certa para aparecer, mas, em boa parte das mulheres surgem em idade próxima aos 50 anos.
Nesse momento, os hormônios progesterona e estradiol (um tipo de estrogênio) começam a baixar – chegando a quase zerar. Mas a menopausa só será confirmada após 12 meses contínuos sem fluxo de menstruação.
Hormônios da mulher
O estrogênio é responsável pela libido e pela sensação de força da mulher, enquanto a progesterona tem efeito calmante. Esses hormônios atuam também na distribuição da gordura corporal, do colesterol e açúcares e são essenciais para a preservação da densidade óssea, afetando diretamente a estabilidade do peso e a estrutura óssea.
Por isso, é muito importante acompanhamento médico multidisciplinar nesta fase da vida mulher. Embora seja um processo natural inerente a elas, a menopausa pode convergir com a necessidade de reposição hormonal para garantir uma qualidade de vida e prevenir doenças futuras, como osteoporose e até mesmo demência.
Pacientes com idade entre 50 e 59 anos com menos de 10 anos de menopausa respondem melhor à reposição hormonal, mas é importante uma avaliação individual minuciosa, pois alguns estados pré-estabelecidos podem contra indicar os tratamentos.
Avaliação da reposição hormonal na menopausa
O estado geral de saúde deve ser avaliado por médicos como ginecologista, nutrólogo e cardiologista, que terão condições de estabelecer um tratamento adequado para cada caso e prescrever a reposição hormonal às que realmente precisam.
Mulheres obesas ou com caso de câncer de mama nelas, ou em parentes próximas, têm restrição à reposição hormonal, assim como pacientes diagnosticadas com tromboembolismo.
Sintomas da menopausa
Um dos sintomas mais conhecidos da mulher nessa fase da vida é o calor intenso, chamado também de fogacho. Essas ondas de calor aparecem a qualquer hora do dia e da noite e causam muito mal estar.
Além do incômodo, os fogachos podem ter outras consequências – pequenas lesões no cérebro que futuramente podem resultar em problemas de memória e demência. Quando são muito intensos, a reposição hormonal é uma solução.
A ausência do estrogênio e da progesterona podem causar, ainda, infarto, ganho de peso, osteopenia e ressecamento vaginal que resultam em dor no no ato sexual.
Todos esses sintomas desestabilizam a mulher na menopausa e uma consequência comum é que elas também sofram com a inabilidade emocional. A dificuldade de relacionamento é outro fator que precisa pesar na hora de se decidir ou não pela reposição hormonal na menopausa, considerando a qualidade de vida dela.
Hormônios da reposição
A reposição é feita com hormônios sintéticos, feitos em laboratório, que cumprem as mesmas funções do que antes o corpo produzia sozinho, em dosagens individuais.
Existem hormônios transdérmicos, que normalmente causam menos efeitos colaterais. E também hormônios fitoterápicos. Mas a indicação deve ser avaliada para cada caso pela equipe médica, sempre considerando a saúde como um todo.
A menopausa costuma se manifestar a partir dos 50 anos, mas cerca de 1% da população feminina passa por isso antes dos 40, a chamada menopausa precoce.
È mais comum em quem usa anticoncepcional continuamente. Uma dica é observar a idade em que as mulheres da família chegam à menopausa, pois existe uma identificação genética no comportamento.
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