Adotar estratégias capazes de interferir e bloquear pontos específicos da sinalização inflamatória é fundamental para o combate à obesidade

A obesidade é considerada uma doença crônica por conta da inflamação envolvida, dos distúrbios alimentares e da composição corporal desproporcional. Por isso, controlar o processo inflamatório deve ser o primeiro passo no combate à obesidade. 

No Brasil, 20% da população adulta é obesa. Não à toa, a obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública, pois pode ter outras doenças como consequência. É o caso da hipertensão arterial, alterações dos níveis séricos de lipídios e glicose, resistência à insulina, doenças cardiovasculares e ortopédicas. 

Adotar estratégias capazes de interferir e bloquear pontos específicos da sinalização inflamatória é fundamental para o combate à obesidade, assim como a propagação das comorbidades relacionadas. Em suma, o controle inflamatório é fundamental, não apenas no combate à obesidade, mas também para se ter uma vida saudável.

A relação entre obesidade e inflamação

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo.  Assim, quanto maior as células de gordura (adipócitos), maior o nível de citocinas e proteínas de fase aguda que, direta ou indiretamente, elevam a produção e circulação de fatores relacionados com a inflamação.

Existem diversas e contundentes evidências científicas que demonstram que o estado inflamatório pode acontecer devido à resistência à ação da insulina e outras desordens associadas à obesidade, como a hiperlipidemia e síndrome metabólica. 

A perda de peso está associada à redução das substâncias pró-inflamatórias e aumento das substâncias anti-inflamatórias Mas então como é possível controlar o processo inflamatório e tratar a obesidade?

Combate à obesidade

A mudança no estilo de vida sempre será a primeira linha de tratamento para a obesidade. Desse modo, durante o processo de emagrecimento é fundamental modular a inflamação através da alimentação, atividade física e mudanças do estilo de vida, acelerando o processo de redução de gordura e levando ao equilíbrio metabólico.

A obesidade está diretamente relacionada a fatores metabólicos, genéticos, sedentarismo, hábitos alimentares, condições socioeconômicas e aspectos comportamentais. Além disso, o estresse e as frustrações também contribuem para o ganho de peso associado a crises de compulsão alimentar.

Por conta da complexidade e por se tratar de uma doença multifatorial, onde há influência de diversos fatores, incluindo psicológicos e ambientais, é extremamente importante um acompanhamento multidisciplinar, com nutricionista, nutrólogo, psicólogo, fisioterapeuta e educador físico, entre outros especialistas. 

Além disso, o tratamento para obesidade deve ser individualizado, respeitando os limites do paciente e sempre com foco na saúde. Em alguns casos específicos, podem ser receitados suplementos e medicações que possam auxiliar no processo de emagrecimento. 

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