Saiba quais são as melhores formas de se consumir a bebida para desfrutar dos benefícios do vinho tinto

Comemorar, relaxar ou mesmo apreciar uma boa bebida. Talvez nem te faltem motivos, mas você sabe quais são os benefícios do vinho tinto para sua saúde? Antes de mais nada, é bom deixar claro que para o caso de atletas, o vinho, por conter álcool, pode atrapalhar a performance. Pelo mesmo motivo ele deve ser consumido sem exageros.

De acordo com a nutróloga e gastrocirurgiã da YouHeal, Adriana Meneses, uma taça diária de 150ml para mulheres e 200ml para homens é o ideal para desfrutar dos benefícios do vinho tinto.

Por que o vinho tinto?

É no vinho tinto que se encontra o reverastrol, um polifenol presente nas sementes e película das uvas pretas. É ele que dá cor ao vinho e onde se concentram as maiores vantagens da bebida.

Ou seja, vinho branco, verde, rose ou espumante não contém os mesmos benefícios do vinho tinto. Em resumo, o reverastrol é um antioxidante. Ele age como o varredor de radicais livres, ajudando muito na saúde e na questão da longevidade.

Paradoxo francês

Segundo estudos do Paradoxo Francês, feitos na década de 90, os franceses tinham menos problemas cardiovasculares do que outros cidadãos europeus. Por outro lado, eles faziam menos atividade física, fumavam mais e consumiam mais alimentos gordurosos como vários tipos de queijos e patês, como o Foie Grass.

Mas então, como mesmo com estilo de vida menos saudável eles tinham menos ocorrências de infarto? Foi aí que levantaram a hipótese de que a ação do reverastrol diminuísse a incidência de problemas cardiovasculares, já que o consumo de vinho tinto era maior na França.

Até que ponto esse paradoxo é real?

Há uma crença de que o consumo de gordura faça aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Mas de acordo com a nutróloga Adriana Meneses, isso não é verdade. “Doenças cardiovasculares têm muita relação com o consumo de carboidrato sozinho ou carboidrato junto com gordura”, esclarece.

Adriana explica que existem vários poliformismos genéticos expressos através da junção do carboidrato com a gordura. “Então será que a manteiga que eles consumiam, ou queijo, já não estariam fazendo a proteção?”, questiona.

“O que pode-se concluir é que carboidrato, com certeza, é mais maléfico por desenvolver síndrome metabólica, diabetes e pressão alta”, revela. A nutróloga ainda explica que o vinho, quando consumido com alimento, diminui o índice glicêmico dos carboidratos. Dessa forma, diminui também a liberação da insulina, o que é ótimo para não ter grandes variações.

Por isso é sempre bom estar atento a recomendação do limite diário no consumo e tomar preferencialmente durante as refeições. “Vinho é vida, vinho é saúde, mas devemos ter consciência”, recomenda Adriana.

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