Veja alguns efeitos colaterais que podem ser percebidos no funcionamento do intestino após a cirurgia bariátrica e o que precisa ser feito para combater esses problemas
A cirurgia bariátrica é um procedimento seguro e que traz uma série de benefícios para a saúde a longo prazo. Muito além da perda de peso, a gastroplastia, hoje é reconhecida pela solução de comorbidades, como hipertensão, diabetes, aumento de colesterol e triglicérides, entre outros. Mas nem tudo são flores e o paciente precisa estar muito atento ao funcionamento do intestino após cirurgia bariátrica.
Consequências da cirurgia
A gastroplastia reduz drasticamente o volume do estômago e por isso é popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago. Como consequência da diminuição do espaço, limita-se a quantidade de nutrientes ingeridos e alguns efeitos colaterais podem ser percebidos no funcionamento do intestino após a cirurgia bariátrica.
Alterações na flora intestinal, alta deficiência de vitamina D e sal de bile são algumas das consequências da gastroplastia que podem explicar a maior chance de desenvolver doença inflamatória intestinal. De todo modo, o próprio excesso de peso já está relacionado ao surgimento de problemas no intestino e até mesmo de doenças como o câncer colorretal.
A constipação e a diarreia são alguns dos principais problemas depois da cirurgia. Além disso, pacientes que passaram por cirurgia bariátrica também relatam aumento de gases intestinais e alteração do odor. Isso acontece quando os alimentos não são digeridos por completo, fazendo com que o serviço precise ser finalizado no intestino pelas bactérias responsáveis pela produção dos gases.
Funcionamento do intestino após cirurgia bariátrica
De acordo com a gastrocirurgiã e nutróloga da You Heal, Adriana Meneses, os benefícios da cirurgia bariátrica são possíveis graças à melhora do padrão metabólico proporcionada pelo procedimento. Ela ressalta, no entanto, que essas melhorias tão esperadas dependem de cuidados na rotina e de um acompanhamento multidisciplinar rigoroso.
Além da necessidade de um maior cuidado com a alimentação, o paciente precisa estar atento a outros detalhes, como atividade física adequada, taxas dos principais nutrientes e o funcionamento do intestino após cirurgia bariátrica.
O consumo de doces e gorduras, por exemplo, está associado a uma complicação chamada síndrome de dumping. O problema acontece quando esses produtos passam rapidamente do estômago para o intestino. Nessa situação, o paciente sente um mal estar súbito, com enjoo, diarreia, taquicardia, sudorese e sono.
Do mesmo modo, outros alimentos também podem dificultar tornar ainda mais complexo o funcionamento do intestino após cirurgia bariátrica. Além disso, com as alterações no organismo, o processo de absorção dos nutrientes é afetado.
Em muitos casos, o paciente necessita de suplementação nutricional, principalmente de vitamina B12, ferro, zinco, cálcio e vitamina D. No entanto, o uso deve ser orientado pelo nutrólogo e nutricionista.
Por isso o acompanhamento multidisciplinar é fundamental nesse processo para auxiliar na melhor alimentação após a cirurgia bariátrica, na suplementação de nutrientes em falta e na correção das alterações intestinais.
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