Quando há alterações hormonais, uma série de sintomas incômodos surgem reduzindo a qualidade de vida do paciente
Talvez você ainda não tenha parado para pensar, mas os hormônios são uma das substâncias mais importantes para o controle e bom funcionamento do nosso organismo. Cada um tem efeitos específicos que controlam diferentes funções do corpo. No entanto, essas ações reguladoras disparadas a partir dos hormônios ocorrem de forma tão natural que, para muitos, só se tornam perceptíveis em caso de disfunção. Veja quais são as consequências das alterações hormonais.
O que são hormônios?
Hormônios são moléculas produzidas pelas glândulas do sistema endócrino e que são responsáveis por enviar estímulos a diversas partes do corpo. São os hormônios que ajudam a controlar processos como sono, fome, humor, pressão sanguínea, gasto de energia e libido. Ao comer, por exemplo, o pâncreas produz o hormônio insulina, que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue.
Por outro lado, quando esses hormônios estão em desequilíbrio, surgem uma série de sintomas incômodos que acabam por reduzir a qualidade de vida do paciente. Para buscar o devido tratamento, é importante saber identificar os sinais causados pelas alterações hormonais.
Consequência das alterações hormonais
As disfunções hormonais podem ser causadas por inúmeros fatores. Entre eles, condições de saúde e má formação de glândulas endócrinas. Além disso, no caso de mulheres, o desequilíbrio pode ser causado por fases normais da vida como o período menstrual, a menopausa ou mesmo a gravidez.
Má alimentação e alterações emocionais também são fatores que podem interferir na produção de determinados hormônios, assim como o uso de alguns medicamentos. Além de provocar sintomas incômodos que diminuem a qualidade de vida, as alterações hormonais podem causar doenças como diabetes, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos.
Esse desequilíbrio pode resultar em fadiga, depressão, estresse, falta de desejo sexual, alterações no humor, dificuldade para controlar o peso e problemas para dormir. Em casos mais graves, a deficiência ou excesso de algum hormônio pode colocar a vida do paciente em risco.
A famosa Tensão pré-menstrual (TPM) é um grande exemplo de como os hormônios podem mexer com o humor e o organismo. Ansiedade, choro fácil, aumento de apetite, retenção de líquidos e dor de cabeça são algumas das alterações percebidas por mulheres nesse período.
Isso acontece porque há uma redução na produção de hormônios como estrogênio e progesterona, que atuam no sistema nervoso central. Com a diminuição, algumas áreas do corpo passam a não ser atendidas por eles, o que gera alterações comportamentais.
Tratamento
Somente um médico pode identificar a causa do distúrbio e planejar o tratamento mais eficaz. Geralmente, o processo de reequilíbrio dos hormônios depende da causa do problema.
A reposição hormonal é um dos tratamentos mais comuns para o restabelecimento dos níveis normais e é recomendado principalmente para mulheres no período da menopausa e para casos de hipotireoidismo. Outros tratamentos incluem a suspensão ou substituição de medicamentos, mudanças de hábitos e alterações na alimentação.
Além disso, um teste genético pode ser aliado nesse tratamento. Através da avaliação dos genes, é possível identificar o histórico de doenças da família, a herança genética adquirida e, principalmente, as reações químicas geradas por medicamentos.
No caso da menopausa, por exemplo, muitas mulheres deixam de fazer a reposição hormonal e sofrem com os sintomas incômodos dessa fase devido aos possíveis riscos de desenvolver um câncer. Com o teste genético, no entanto, é possível identificar se a paciente tem predisposição ao problema e, caso não exista, fazer a reposição com tranquilidade.
Se desconfia de alterações hormonais, é interessante fazer um check up para analisar todas as taxas. Entre em contato e agende uma avaliação com nossa equipe.
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