De acordo com estudos, a genética seria a explicação para as diferentes reações da Covid em cada pessoa

Atualmente, há 12 grupos de pesquisa levantando a influência da genética nos casos de Covid. A ideia é entender porque a resposta do organismo frente a doença é tão diferente entre as pessoas.

Dados oficiais mostram que 30% dos pacientes que contraíram o vírus foram assintomáticos, enquanto 55% tiveram sintomas leves. Por outro lado, 10% das pessoas tiveram sintomas graves e 5% sintomas críticos. Dentro dessa parcela menor, 50% chegou a óbito.

É certo que a idade e as comorbidades têm um peso já conhecido, mas é fato que a genética também é fator determinante.

Um dos estudos sobre a influência da genética na Covid é da Universidade de Edimburgo e aponta cinco polimorfismos principais que interferem na definição da gravidade da doença.

Ou seja, existem variantes do código genético que podem contribuir para que uma pessoa fique em estado grave ou não após contrair Covid 19.

Imunidade natural

Do mesmo modo, há casos levantados de possível imunidade natural ao vírus. Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) analisou 86 casais que possuíam exames positivos para a doença em apenas um dos parceiros.

A conclusão foi que de que algumas pessoas são mais resistentes ao vírus por conta do material genético herdado dos pais.

Como o teste genético pode ajudar no tratamento da covid

De acordo com o geneticista Marcelo Sady, a melhor saída é fortalecer o organismo, trabalhando a prevenção. “Aliada a fatores como atividade física e alimentação, a genética tem papel muito importante nesse processo”, sentencia.

Com o resultado de um teste genético, por exemplo, é possível identificar como o organismo age e quais as necessidades de um indivíduo. Assim, são traçadas estratégias terapêuticas mais certeiras.

O tratamento, tanto preventivo, quanto recuperador, é centrado nas especificidades do código genético. “Dessa forma seria possível trabalhar para reduzir ou aumentar a produção de uma determinada enzima ou proteína, por exemplo”, explica Marcelo.

A ideia é dificultar a entrada do vírus na célula. Nesse sentido, existem alguns genes que podem ser modulados através da suplementação de bioativos. Essa suplementação, no entanto, jamais deve ser feita por conta própria, pois pode ter consequências negativas também.

Todo o processo deve ser acompanhado por equipe multidisciplinar e baseado na análise genética para o melhor resultado.

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