Muitas mulheres desconhecem a importância da prevenção ginecológica e só vão ao ginecologista quando notam algo errado. O problema é que, na maioria desses casos, quando chegam ao consultório, o quadro já se agravou.
Assim, o que antes poderia ter sido resolvido de forma simples, se transforma em uma luta maior. Isso porque há muitas doenças silenciosas que atingem a saúde da mulher de forma lenta. Desse modo, a prevenção ginecológica é sempre a melhor saída.
Lembrando que além do acompanhamento médico, a prevenção inclui uma alimentação saudável e uma rotina de atividade física regular. Ou seja, uma tarefa de auto cuidado.
Com que frequência devo ir ao ginecologista?
Para as consultas de rotina, o ideal é ir ao ginecologista ao menos uma vez ao ano justamente para manter seus exames preventivos em dia. De qualquer forma, em casos especiais, se perceber sintomas, o médico ginecologista deve ser procurado imediatamente. Não se deve esperar pela consulta anual.
É comum a mulher adiar por falta de tempo ou mesmo por concluir que não há necessidade. Mas ao postergar, você pode estar adiando também o diagnóstico de alguma doença que teria melhor chance de sucesso no tratamento se diagnosticada no início.
Além disso, a consulta é importante para conversar abertamente com o médico, tirando as dúvidas e revelando tudo o que te inquieta. Fique à vontade para falar sobre dores ginecológicas, sintomas que considera estranhos, relação sexual, TPM, métodos contraceptivos e qualquer outro assunto. Só assim o médico poderá te ajudar de maneira mais eficiente.
Quando iniciar as consultas com o ginecologista?
Não há uma idade exata para iniciar as consultas com o ginecologista. No entanto, é possível definir como marco as primeiras mudanças no corpo da criança, que costumam acontecer durante a puberdade.
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Geralmente, essa fase se inicia entre os 9 e 12 anos de idade e dura aproximadamente 3 anos. É nesse período que começam as transformações no humor, na personalidade e no corpo. Ao mesmo tempo, surgem também muitas dúvidas sobre diferentes aspectos.
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Desse modo, muito mais que verificar problemas no aparelho reprodutivo, as primeiras consultas servem para orientação e também para criar um vínculo de confiança. É um momento importante para que a jovem possa desmistificar alguns mitos e entender as mudanças em seu corpo nessa nova fase.
Já os exames preventivos, são feitos a partir do momento em que a mulher tem vida sexual ativa. No caso da prevenção do câncer de mama, a prevenção tem que ser anual, independente de vida sexual ativa.
Os principais exames da prevenção ginecológica
A saúde feminina depende muito da realização do checkup periódico e do exame ginecológico preventivo. Ainda que não existam sintomas perceptivos, é necessário fazer esse acompanhamento periódico, já que existem doenças assintomáticas, principalmente na fase inicial.
Lembrando que certos exames são escalonados de acordo com a idade da mulher. Veja quais são os exames essenciais para garantir o bem estar e a saúde da mulher:
- Papa Nicolau: É a análise de células extraídas do colo uterino para verificar se há indícios de desenvolvimento de tumores na região ou ainda presença do vírus HPV.
- Ultrassom pélvica: Permite observar os órgãos internos e possíveis alterações. Não é invasivo e pode ser feito também por adolescentes e grávidas.
- Colposcopia: Verifica eventuais tumores no colo do útero, além de permitir a análise de outras áreas, como a vulva e a vagina. Ajuda a identificar causas de dores pélvicas e sangramentos.
- Ultrassonografia da mama: Recomendada uma vez ao ano, ela ajuda a detectar alterações no tecido mamário.
- Mamografia: Recomendada a partir dos 50 anos, a cada dois anos. Em casos de câncer na família, o primeiro exame pode ser feito mais cedo. A avaliação deve ser feita junto ao seu médico.
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Além desses, podem ser solicitados outros exames, como os de sangue, urina e mapeamento da flora vaginal.
E você? Está em dia com sua consulta e prevenção ginecológica? Entre em contato e marque uma consulta com nossa ginecologista.
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