Cólicas crônicas, dor durante a relação sexual, alterações intestinais e até dores contínuas no abdome. Se você sente algum desses sinais/sintomas, você pode estar com endometriose. Ela é uma doença inflamatória provocada por células do endométrio. Essas células, que deveriam ser expelidas, tomam a direção dos ovários ou ficam na cavidade abdominal da mulher.
A doença se tornou a principal causa de infertilidade feminina no mundo. Ela já atinge 6 milhões de mulheres só no Brasil. O estilo de vida atual da mulheres, a má alimentação e o maior nível de estresse a que são submetidas, podem influenciar também para o surgimento da doença. Há ainda investigações de questões hereditárias e as pesquisas avançam cada vez mais em busca de um tratamento menos doloroso e menos invasivo.
Tratamentos
Os tratamentos atuais para as mulheres que sofrem com a endometriose podem ser com a terapia hormonal ou, em muitos casos, a cirurgia. O processo pode ser doloroso e ter efeitos colaterais indesejados para a paciente. A doença não tem cura, mas o tratamento garante o controle e mais qualidade de vida para a mulher.
Para isso, a mulher precisa buscar, o quanto antes, o diagnóstico para evitar o sofrimento prolongado. Com orientação profissional, estilo de vida com mais qualidade e alimentação adequada, a melhora do quadro será uma realidade.
Genética e endometriose
Recentemente, um estudo da Universidade de Oxford identificou uma causa genética para a endometriose. O levantamento também aponta um possível medicamento para o tratamento. Os estudos trazem esperança para as milhares de mulheres que sofrem com a inflamação.
Segundo publicações recentes, o estudo mostrou que o gene NPSR1 seria o responsável pelo aumento do risco da endometriose, já que a maioria das mulheres com essa variante genética foram identificadas com a doença em graus 3 ou 4.
O estudo tem também como objetivo buscar um tratamento menos doloroso e invasivo para as mulheres e ele aponta um possível medicamento não hormonal para potencializar esse tratamento. O remédio agiria diretamente no processo inflamatório, reduzindo as dores frequentes.
“Infelizmente é comum recebermos no consultório pacientes com endometriose e a inflamação já em situação incapacitante. A mulher não consegue seguir sua rotina do trabalho e do lar por conta das dores crônicas e as frequentes cólicas. Hoje já temos o tratamento para esse controle, mas, sem dúvida, novas alternativas são muito bem-vindas para que o bem-estar da mulher seja prolongado”, afirma a ginecologista da Clínica You Heal, Cristiane Meneses Carvalho.
Enquanto novos tratamentos não são alcançados, temos os resultados com as terapias atuais. Elas têm sido importantes para o resgate da qualidade de vida da mulher.
Nos consultórios da Clínica You Heal, a endometriose é o diagnóstico na maior parte das indicações do implante hormonal. Trabalho em conjunto da ginecologista Cristiane Meneses e e do médico do Esporte Murilo Delevedove.
Portanto, se você suspeita que pode ter a doença, converse com sua ginecologista para investigar seu caso. Se precisar de ajuda, entre em contato com a Clínica You Heal. A equipe multidisciplinar da clínica conta com uma equipe completa para te auxiliar.
Leia também:
Herança genética: Não seja refém do seu DNA
O que é teste genético e como ele funciona?
Acompanhe a You Heal também no Instagram!
Comentários