Muito além da perda de peso, o tratamento para obesidade deve buscar a saúde, bem-estar e a qualidade de vida do paciente
Atualmente, uma parcela significativa de brasileiros sofre com a obesidade. Levantamento do Ministério da Saúde mostra que 1 em cada 5 pessoas é obesa e que mais da metade da população está com sobrepeso. Mas muito além da perda de peso, o tratamento para obesidade deve buscar a saúde, bem-estar e a qualidade de vida do paciente.
Definição de obesidade
A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura no corpo em um nível que compromete a saúde. De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde, o problema é caracterizado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30. Esse IMC é calculado dividindo o peso pela altura ao quadrado.
Assim, a medida é feita baseando não apenas no excesso de gordura, mas também na quantidade de massa magra. Ou seja, músculo. Dessa forma, a obesidade é considerada uma doença crônica por conta da inflamação envolvida, dos distúrbios alimentares e dessa composição corporal.
Tratamento da obesidade
A obesidade é uma doença multifatorial, onde há influência de fatores genéticos, metabólicos, sociais, psicológicos e ambientais. Por isso, é extremamente importante um acompanhamento multidisciplinar, com nutricionista, nutrólogo, psicólogo, fisioterapeuta e educador físico, entre outro especialistas.
A ideia é tratar as causas do problema, como a ansiedade, a compulsão alimentar, fatores genéticos e questões hormonais. Dessa forma, o acompanhamento psicológico é fundamental no processo de emagrecimento.
“O paciente que tem a compulsão precisa entender o que tem feito ele comer de forma emocional, aprender a lidar com isso e não descontar na comida”, explica a nutricionista da You Heal, Thâmara Mesquita.
Além disso, ela explica que o tratamento da obesidade deve ser individualizado, respeitando os limites do paciente e com foco na saúde. “Pensar só no peso da balança jamais vai ser o ideal”, sentencia.
Existe remédio para obesidade?
A nutróloga da You Heal, Adriana Meneses revela que existem sim medicamentos que podem ajudar no tratamento da obesidade, mas que não são a solução. “Eles são uma muleta em todo esse processo”, observa.
Quando adequados à dieta, usados da maneira correta e com o acompanhamento médico devido, os remédios podem ajudar a controlar a ansiedade e dar maior sensação de saciedade. Assim, é preciso aproveitar esse momento para fazer uma reeducação na rotina desse paciente.
Adriana explica que se há perda de peso de uma forma nada saudável, o paciente acaba perdendo também massa muscular e, consequentemente, tem o efeito sanfona. “Utilizar medicamentos é bom, mas deve sempre ser atribuído com a mudança da base, que é alimentação e atividade física”.
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